Um dia no parque
Todo passeio no Parque te faz feliz? |
Recentemente passei por um
grande parque de diversões. Passei por ele, vi alguns brinquedos e fique
pensando. Fui, então, dar uma pesquisada na Internet e encontrei muitas coisas
legais. Um dos parques se anuncia com a seguinte frase: “A família toda pode se
divertir. São atrações que agradam do netinho ao vovô!”
É interessante como uma
gangorra pode nos levar a pensar nos diversos momentos e movimentos da vida.
Na verdade, a vida é como um
daqueles parques de diversões que chegam nas cidades, ficam um pouco e vão embora.
Em nossas vidas sempre há um
pouco de roda gigante. Em alguns momentos estamos lá em cima e em outros
estamos lá embaixo. No alto temos o friozinho na barriga, nos dá um pouco de
medo, ansiedade e vontade de descer. Mas quando estamos lá embaixo, tudo o que
queremos é subir. A roda gigante representa dias de coisas boas, certas e
desejadas, mas também os dias ruins. Muitas vezes paramos lá no alto, porque
outras pessoas estão entrando na roda gigante, e quando saímos, lá embaixo,
normalmente alguém está bem no alto. Algumas pessoas, apesar do medo, se
arriscam a encarar uma roda gigante. Isto te lembra alguma coisa?
Para algumas pessoas a vida é
como o brinquedo Cavalinho. É tudo lindo, colorido, mas gira, gira e não sai do
lugar. Além de tudo ainda tem aquela sensação de insegurança quando o pai ou a
mãe saem do campo de visão. Muitas pessoas são assim, vivem toda a vida como se
estivessem no Cavalinho, com medo por não terem o pai e a mãe por perto e dão
mil voltas e não saem do lugar.
O Tiro ao Alvo também é
interessante. Você precisa acertar no alvo para obter uma recompensa. Mas para
isso é necessário usar violência e agressividade (arma). E muitas vezes os
tiros são desperdiçados, dinheiro é jogado fora e nada é obtido. Será que você está
usando as palavras certas e tem tido as atitudes corretas ou tem sido agressiva,
grosseira e com isso nada consegue?
Outro brinquedo legal é o
Bate-bate. Primeiro que você nem precisa de habilitação para andar neste
brinquedo de dirigir, e a graça está mesmo quando você bate em alguém. Tem muita
gente vivendo assim. Vive sem habilitação para o que faz. Casam, têm filhos,
tentam conseguir um emprego, mas fazem tudo isso sem preparo. Vão vivendo,
crescendo, envelhecendo e batendo no carro dos outros. E muitos acham a maior
graça nisso.
Ah! Mas tem também a Casa do
Terror. Tem gente vivendo dentro delas. São vidas amarguradas, cheias de
lembranças ruins, tomando sustos em todos os momentos. Uns entram na Casa do
Terror porque gostam de viver perigosamente, outros são levados por família amigos
e ainda aqueles que nem perceberam como entraram. Para muitos é o brinquedo
predileto, não porque ele gosta dos sustos, mas porque está levando alguém para
tomar sustos. A vida nos dá sustos. A decisão é sua de levar a vida tomando
susto, esperando a próxima esquina, ou então sair desta Casa de Terror
definitivamente.
Claro que o Parque de
Diversões não é somente isso, se você andar, investir, procurar, você encontrar
coisas gostosinhas para comer: pipoca, sorvete, algodão doce e muitas outras
gostosuras. Mas cuidado, o passeio no parque não pode ser somente isso.
Lembre-se, o passeio é bom, é
curto (70, 80 anos) e você terá a oportunidade de andar em todos os brinquedos.
Depende de você em qual brinquedo você ficará mais tempo, qual deles você vai
repetir, qual você não entrará e principalmente, como você vai reagir a tudo
isso.
1 - Ninguém pode viver na
ilusão de que vivemos num eterno estado de graça.
2 - Os movimentos difíceis
servem como adubo que fertiliza o solo da nossa existência.
3 – O Parque de diversões
também representa um desafio ao nosso relacionamento com Deus.
Confie na soberania de Deus sobre
sua vida, cuidando, ajuntando, carregando e conduzindo.
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