“E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção. Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia. Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou”.
Efésios 4:30-32
Relacionamentos Tóxicos incluem palavras, gestos, atitudes de comportamentos que desvalorizam o outro ou a si mesmo. São relacionamentos que tiram do outro os seus direitos, sua autonomia e seus valores pessoais.
Todo relacionamento que anula, diminui ou desqualifica a si ou ao outro para que sinta-se amado e/ou respeitado, é tóxico.
Uma comunidade é feita de relacionamentos e, por isso mesmo, viver em comunidade não é fácil.
Viver em comunidade depende de muitas variáveis, uma delas são os relacionamentos interpessoais.
Pare e pense, você é capaz de lembrar-se de algumas pessoas com quem você relaciona-se, que têm comportamentos que antes você considerava divertidos, até charmosos e que com o tempo foram se tornando uma indisposição para você? E você foi se afastando, se afastando, e hoje convivem com antipatia e indiferença para evitar uma crise maior?
Numa relação tóxica há poucas condições de crescimento afetivo, intelectual e psicológico para ambos.
Uma pessoa que trate a si mesma, ou ao outro, de maneira tóxica está afetivamente imatura.
Para bons relacionamentos interpessoais, parte-se do princípio do autoconhecimento, incluindo descobrir como aprendeu a se relacionar e que mitos sustentam seu modo de encarar o amor e as pessoas. Você precisa conhecer seus sentimentos, suas repostas a determinadas situações, como age, como fala, etc.
Isso forma um padrão de comportamento no indivíduo.
O ideal acontece quando a pessoa chega a se conhecer de tal maneira que ela passa a agir de forma mais útil, eficiente e sábia, diante dos inúmeros problemas que surgem.
Todo relacionamento interpessoal envolve a capacidade de sonhar seus sonhos, sonhar com o outro, projetar e ir em busca da realização de seu potencial.
Não existe família, casa, igreja, empresa, comércio, grupos de estudo que funcionem bem sem bons relacionamentos interpessoais.
Pessoas que apresentam esta aptidão bem desenvolvida, conseguem ser produtivos e atraem pessoas para perto de si, e as mantêm mesmo quando as pessoas passam a conviver com elas e a conhecê-las de perto.
Relacionamentos pessoais cheios de furos, não geram amigos fiéis, alianças duradouras, parcerias honestas.
Muitas vezes a pessoa atrai para si grupos, indivíduos, amigos, mas não os conservam.
São pessoas amarguradas com a vida, mal amadas afetivamente, de mal com seu corpo e com sua auto imagem, com a sua história de vida. Essas pessoas sentem-se vítimas de histórias que se repetem.
Na realidade, elas não percebem que são viciadas em Relacionamentos Tóxicos.
Sabe-se que uma pessoa que se conhece bem tem uma melhor capacidade de estabelecer relacionamentos nutritivos.
Mas, ninguém nasce pronto. Isso é algo que deve ser buscado como essencial para a vida.
Somos influenciados por nossas histórias parentais, pelo contexto cultural, pela local onde fomos criados, pela expressão de amor que recebemos. Uma pessoa não pode dar o que não recebeu.
Os Relacionamentos Tóxicos vivem de controle, poder, domínio, abuso de autoridade, gritos, falta de respeito, humilhação, disputa por cargos, grupos, espaço, (quem manda aqui), ciúmes, tentativa de controle da vida do outro, coerção, e coisas semelhantes, seguidos de justificativas rotas, de arrependimento, perdão, e tentativa de novas oportunidades.
Se seu relacionamento tóxico é um casamento, trate dele com urgência, se for uma amizade, negócio, sociedade, ou coisa afim, saia dele.
Mas saia com classe, com sabedoria, saia como um cristão, com santidade, para que você não mate o outro.
O mais importante de tudo é uma autoavaliaçao honesta de seus comportamentos. Se você é sempre vítima de histórias iguais você pode ser a fonte da toxidade em seus relacionamentos.
Boa tarde, querida ir. Sandra! Soube da sra através de uma amiga que assitiu suas pallestras na igreja dela.Encontrei esse post aki e infelizmente confesso que vivo em um casamentos assim, mas infelizmente meu marido não aceita que precisemos de um tratamento ou acompanhamento astoral, pois ele acha q odemos resolver tudo entre nós, mas ja convivo c ele há 07 anos e as coisassão sempre as mesmas...o q eu faço?
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