Ou, parece mas não é!
“Pois o SENHOR Deus lhe dará segurança e nunca deixará você cair numa armadilha”. Provérbios 3:26
“Um homem foi chamado para pintar uma canoa. Trouxe seus apetrechos, a tinta, os pincéis e começou a executar seu serviço, conforme fora contratado.
Enquanto pintava o interior do barco o homem percebeu um furo no fundo, embaixo do banco. Pequeno, mas já significando riscos. Achou conveniente consertá-lo e o fez.
Terminou a pintura, recebeu pelo serviço e foi embora.
No dia seguinte, o proprietário do barco o procurou e lhe deu outro cheque, com valor bem superior ao valor combinado.
O pintor ficou surpreso:
- Eu já recebi pela pintura do barco!
- Meu caro amigo, você nem imagina o que aconteceu, disse o proprietário.... Deixe-me contar-lhe: Quando pedi que pintasse o barco, esqueci de falar do pequeno buraco. Assim que o barco secou, meus filhos o pegaram e saíram para um passeio. Eu não estava em casa naquele momento. Avalie minha preocupação, agonia e alívio quando os vi retornando sãos e salvos. Então, examinei o barco e constatei que você havia consertado aquele furo! Sem que eu lhe pedisse nada, você fez além do esperado.
Percebe, agora, o que fez? Salvou a vida de meus filhos! Não há dinheiro suficiente para pagar por esta sua postura e iniciativa. Este cheque é de valor alto, mas não deixa de ser apenas simbólico. Sua ação não tem preço”.
Fim da história.
Fim da história? Que nada!
Algumas vezes entramos em CANOAS FURADAS.
Embarcar em canoa furada constitui prenúncio quase certo de uma tragédia.
O que nos chama a atenção nesta história é a canoa estar furada.
Quem deveria avisar aos filhos que a canoa estava furada? O pai.
Quem deveria impedir que eles entrassem na canoa furada? O pai.
Quem deveria ter providenciado, a tempo e com prontidão, o conserto do furo da canoa? Novamente o pai.
Este pai falhou em muitos aspectos, em muitos momentos.
Ele deixou ir longe demais o furo da canoa, quase ao ponto de matar seus filhos.
Ele cuidou da maquiagem, da pintura, do exterior, do fútil, e relaxou da intimidade, dos segredos debaixo dos bancos, do que estava oculto aos olhos (mas que ele sabia, tinha conhecimento).
Muitas vezes corremos sérios riscos em nossas vidas, seja ela em casa, no escritório, na igreja, no comércio. Também nos relacionamentos, ou em atividades, sociedades, negócios.
Vemos uma linda canoa, pintada, parece nova e segura.
Ela nos é oferecida como algo confiável para uma viagem, um caminhar em busca de um sonho ou um projeto.
Mas, de repente, começa a entrar água. E no meio do lago, no meio do caminho, descobrimos que a canoa tem um furo.
É um furo escondido, a aparência, aquilo que todos vêem é lindo, atraente, seguro, austero, dá a impressão de credibilidade.
Mas aí, no meio do caminho, a canoa começa a afundar.
Que tristeza, que tragédia, que falta de senso do dono do barco. Que falta de compromisso daquele que tinha a obrigação de manter o barco intacto, íntegro, perfeito.
Infelizmente, muitas pessoas saem feridas, magoadas, e alguns até morrem, por entrarem em “canoas furadas” ao longo de suas vidas.
Que Deus nos abençoe e nos livre dos canoeiros negligentes, abra nossos olhos para enxergarmos a tempo todos os perigos e nos livre do mau.
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