quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O pequeno peixe e os tubarões


Um dia destes li esta linda ilustração:
Era uma vez, um lindo aquário, enorme, onde havia muitos peixes de vários tipos e tamanhos.
Na parte de cima do aquário estava os peixes maiores, pois a comida, quando caía na água, era para eles que vinha primeiro. Então os peixes de cima estavam sempre satisfeitos, nunca faltava-lhes comida.
Na parte intermediária, estavam os peixes de porte médio, havia para eles muita comida ainda, era o que os grandes peixes da parte de cima não comiam, mas não tinha tanta comida assim para que pudessem ficar grandes.
Na parte de baixo estava os pequeninos peixes, a comida que eles tinham para comer mal dava para deixá-los vivos, pois o pouco de comida que vinha a eles era a sobra dos de cima.

No meio desse ambiente nasceu um pequenino peixe, ele não se conformava com aquela situação, e começou a nadar  pelo aquário, foi quando encontrou um pequeno buraco, ficou pensando onde aquele buraco iria levá-lo, pois tinha uma grande esperança de mudar aquele quadro onde nasceu. O pequenino peixe então resolveu passar pelo buraco e ver onde ia parar.
Encontrou um fio de água que o levava para um ralo, do ralo caiu em encanamento, e foi parar em um rio. Observou aquele lugar e viu que era maravilhoso, não faltava comida, tinha espaço suficiente para nadar e ir onde quisesse. Mas o pequenino peixe pensou em seus amigos do aquário e resolveu voltar para dizer a respeito do lugar maravilho que encontrou.

Indo de volta pelo caminho, chegou ao aquário e começou a falar com todos sobre o lugar maravilhoso que havia encontrado. Todos os peixes começaram a ficar curiosos e questionaram o que deveriam fazer para chegar a esse local. Foi quando o peixinho falou:
  • Os peixes grandes da parte de cima, deverão mudar de lugar, terão que vir para a parte de baixo, para perder peso e assim poder passar pelo pequeno buraco.
  • Os peixes da região intermediária, deverão se alimentar menos, para que perder um pouco de peso também.
  • E os peixes de baixo, deverão se alimentar um pouco mais para obter forças para seguir viagem. 
A confusão dentro do aquário começou, muita discussão, muita discórdia, e começaram a se revoltar contra o pequeno peixe. Depois de muita briga, de pontos de vista diferentes, os peixes tomaram uma decisão, resolveram matar o peixinho que havia causado tanto transtorno àquele lugar.

Conclusão:
Quantos de nós  estamos " matamos" todos os dias as idéias, os conselhos, as opiniões, apenas porque não queremos mudar a forma com que estamos acostumados a viver e à agir?
Até quando nossas resistências irão nos impedir de conhecer as coisas maravilhosas que estão apenas à espera de um pouco de humildade?
Pense no quanto você tem sido resistente com a sua vida...

“ Aos anciãos, pois, que há entre vós, rogo eu, que sou ancião com eles e testemunha dos sofrimentos de Cristo, e participante da glória que se há de revelar: Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, não por força, mas espontaneamente segundo a vontade de Deus; nem por torpe ganância, mas de boa vontade;  nem como dominadores sobre os que vos foram confiados, mas servindo de exemplo ao rebanho. E, quando se manifestar o sumo Pastor, recebereis a imarcescível coroa da glória”.
1 Pedro 5:1-4

O que podemos fazer para que todos tenham direito a lugares aprazíveis?
Pense, talvez você seja parte da solução.

Um comentário:

  1. As mudanças, quaisquer que sejam, assustam boa parte das pessoas que não se dão conta que elas representam a dinâmica da própria vida. Mudar, portanto, significa, acima de tudo, viver. Há mudanças e mudanças, é verdade. Consideramos que são bem vindas quando representam a saída de alguma situação angustiante em que estejamos envolvidos ou a que nos submeteram. Quando ocorre o contrário, ou seja, quando significam que entramos em alguma enrascada, são uma tragédia. Por isso, nosso empenho deve ser o de interferirmos nas mudanças.

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